28 de ago. de 2014

OMFestival – Round3: Lucas Furlan vence corrida suada em Mount Panorama


Bem amigos, o round3 foi o mais complexo até aqui. Desde o qualify o clima foi tenso. E sob o risco de adiamento da etapa, pois a conexão não estava fácil no último sabado. Queda da PSN, dificuldade para entrar no server do GT, etc. Ataque dos hackers? Não dá para saber... São coisas que infelizmente acontecem.

O host e responsável (no caso eu que vos escrevo) pelo OMFestival caiu da sala no qualifying, logo ao completar a primeira volta. Pensando ser umas das quedas que ocasionalmente ocorrem no GT, logo, tento voltar a sala para ir organizando e contabilizando o tempo dos competidores. Mas por quase meia hora isso foi impossível. O mal não foi maior porque a maioria dos pilotos conseguiu anotar o seu tempo.

Em sua segunda race, Lucas Furlan anota sua segunda pole position, agora com TVR Tuscan Speed Six Touring Car, versão de corrida do Tuscan preparado pela turma da Polyphony Digital, com o tempo de 1:59.644. Ele fora seguido por Rafael Junio, em segundo, e um dos pilotos mais veteranos do grupo  – e estreante no OMFestival –, Nick Nagano, na terceira. Otto Wilson, o líder absoluto do campeonato, fez o quarto tempo.


Como eu não consegui logar na PSN para vivenciar esta parte, contei com o esforço e ajuda dos administradores para organizar tempos (tabela e a sala). Geovanne e Nick providenciaram tudo! Em um último momento consegui o login na PSN, pensei: agora vai! Quando tento acessar o serviço online do GT a mensagem era para que eu tentasse daqui alguns minutos. (Aqui observo que já havia verificado minha internet no PC, tudo OK!). Falei para o Geo que podiam ir sem mim. Insisti e, por fim, consegui entrar na sala. Mas os bugs não permitiriam uma corrida bacana, mesmo após a troca do host. Alguns competidores pediam o adiamento, outros não queriam recolher seus carros. Na última tentativa reabri a sala. Se não rolasse estabilidade, adiaria a etapa. (E confesso que achei que não ia dar).

Posicionados foi dado início ao terceiro round do OMFestival!


Rafael Junio largou muito bem e assumiu a liderança, mas não teve vida fácil. A batalha no começo da race entre ele e Lucas Furlan – que considera como uma das corridas mais disputadas que teve em sua longa carreira como piloto virtual –, Otto Wilson, e o promissor Gabriel Vieira na pista traiçoeira e estreita de Bathurst só demonstram o alto nível dos pilotos. (Se quiser dar uma olhada, o Lucas postou um vídeo no Youtube, dez minutos de 'malabarismo' na pista entre os quatro destaques nesta etapa).

O nipônico Nick Nagano, de passagem por algumas etapas no campeonato, teve um mau começo de prova quando fora prejudicado por Wellington Moura. Aparentemente, não foi proposital, mas acabou sendo em decorrência de um bug! Os demais pilotos acabaram por fazer uma corrida discreta, ou de tentativa de recuperação. Wellington, Anderson (again!), e o outro "estreante" (inscrito desde os primeiros dias do OMF, mas que apareceu somente agora) Mauricio Campelo não resistiram e logo antes dos 15 minutos iniciais tiveram seus carros recolhidos.

Por três voltas, o NAG-R Tuscan de Nick Nagano teve que segurar o fortíssimo EXR Tuscan de Geovanne. Nick acabou se saindo melhor
Ao por do sol, os cinco pilotos brigaram constantemente pelo primeiro lugar: Lucas Furlan, Otto Wilson, Rafael Junio, Nick Nagano e Gabriel Vieira. Quando a noite caiu, alguns pilotos sofreram para se adaptar a escuridão australiana, dando início ao resultado respectivamente provisório da corrida, que só não se concretizou pela trágica quebra de Rafael Junio, que fazia uma ótima corrida na segunda posição. Tal posição acabou nas mãos de Otto. Nagano sortudo e azarado herdou a terceira posição. E Lucas Furlan, conquista sua segunda vitória consecutiva e se aproxima da ponta da tabela. 


Apesar da vitória de Lucas, a Cherno Alpha Avotsport disparou no campeonato de equipes após esta etapa! Ainda que tenhamos muito chão por per(correr), alcança-los passa a ser uma missão difícil! O campeonato de pilotos o único que respira tranquilo é Otto, com a boa média que vem mantendo desde a primeira etapa é o piloto a ser 'batido'. Tem 20 pontos de vantagem para o segundo colocado Gabriel Vieira. Em terceiro colocado quem chega é Rafael Pereira, também da Cherno. Empatados na quarta colocação em pontos estão Rafael Junio e Lucas Furlan com 60 pontos. Bem próximo a eles vêm Diego Costa e Geovanne Ferreira, dois ex-colegas de equipes, hoje em suas representantes distintas.


INTERVIEW:

Lucas Furlan (FURLAN PERFORMANCE RACING), primeiro lugar
"Mano, que corrida linda, cara... No inicio acabei errando, três pilotos fantásticos sem dificuldades me passaram, começaram disputar posições e logo entrei na disputa também. Disputa limpa e respeitosa do começo ao fim. Foi muito massa o inicio de prova, pra quem falou que não dava pra ultrapassar nessa pista, deu pra ver que dependendo dos pilotos da sim e sem toque algum foi muito bonito de ver, depois que ganhei certa vantagem eu acabava dando uns errinhos bobos e logo os caras já colavam. O nível de habilidade dos caras estão "top". Eu gostei muito da corrida de hoje."

Otto (Cherno Alpha Avotsport), segundo lugar
"Segundo, de novo... Mas tá bom, muito bom na verdade. Acho que se eu continuar assim pro resto do campeonato, serei campeão. As disputas no inicio fizeram a corrida valer. O inicio foi simplesmente lindo."

Nick (NAG-R), terceiro lugar
"Pódio é sempre bom, mas estou muito decepcionado pelas desgraças que aconteceram comigo nessa corrida. Primeiro na "The Culling". Perdi a chance de batalhar com os grandes –apesar de ter se aproximado no meio da corrida, sendo o meu melhor momento de todos. É depois dessa parte que quero esquecer. Estou muito mais chateado pelos meus erros à noite do que com a lerdeza que aconteceu lá na primeira volta. Se não fosse a queda do Rafael Junio seria uma modesta quarta posição. E se não fosse meus erros, dava pra vencer... AZARADO."

21 de ago. de 2014

OMFestival – Round2: Audi RS 4 de Lucas Furlan leva a melhor no Circuito Indy Road Course



Na etapa em que os pilotos puderam levar a família de forma aconchegante ao circuito em suas ‘peruas’ (ou a barca V6, conhecida oficialmente como Audi RS 4), quem acabou levando a melhor, foi o super-veterano Lucas Furlan, que acabou de cair de paraquedas no campeonato e não vai deixar passar batido.
A RS 4 vermelha, preparada ao estilo força-livre arrancada por sua equipe – a FURLAN PERFORMANCE RACING, deu poucas chances aos rivais em Indy Road Course.
Lucas só não liderou a corrida de ponta a ponta porque quando fez seu primeiro pit foi ultrapassado. Mas , quando seus adversários parassem, certamente visava a ponta até o fim da corrida em sua estreia no OMFestival.
Otto fez uma corrida brilhante, mas poderia ter causado maiores dificuldades a Lucas. Infelizmente, graças a um toque na largada, foi parar na décima primeira posição, restando-lhe a opção de fazer uma corrida de recuperação. O segundo piloto da Cherno Alpha Avtosport conseguiu terminar – surpreendentemente – em segundo e segue líder do campeonato de pilotos, deixando também a sua equipe no ranking de equipes com uma boa margem sobre os adversários.
Geovanne Ferreira, campeão da GT300 na SUPER GTS, originalmente estava inscrito no campeonato, porém, recorreu da decisão e preferiu sair da lista de confirmados, mas mudou de ideia  a EXR fez uma corrida constante, mantendo o ritmo e superando suas próprias expectativas para esta etapa acabando em terceiro. Ao que parece, após ter vencido na pré-temporada e ficar de fora da primeira etapa, chega para incomodar os ponteiros e buscar o título. Seu ex-colega de equipe, Diego Costa, aparentemente está satisfeito com o desenvolvimento de seu resultado, pois seus carros vinham apresentando muitos problemas que o impediram de terminar algumas corridas. Em quarto, nesta etapa, Diego é um dos pilotos que podem dar trabalho aos líderes do campeonato. Tomara que não tenha mais problemas mecânicos, pois talento não lhe falta.


Rafael Junio, agora piloto renomado da DINOCO RACING TEAM, ficou em quinto e pode ser considerado a revelação da GTStage este ano. O garoto demonstra talento, empenho em treinos, compromisso com sua equipe e resultados muito bons entre os experientes pilotos com que compete. Não à toa que o sujeito ocupa o segundo lugar na classificação de pilotos. Será que ele vai manter o ritmo? O campeonato promete acirrar cada vez mais a partir de Mount Panorama.
Carlos Miyanishi é estreante em campeonatos na GTStage, mas experiência também não lhe falta. Em treinos, se mostrou um ótimo estrategista e seus tempos ficaram próximos dos ponteiros. Em Indianápolis, foi o único a arriscar uma parada só. Chegou a segurar a RS 4 com os pneus bem desgastados, estratégia arriscada, que o permitiu até liderar por algumas voltas e lhe renderam a sexta colocação na sua estreia no OMFestival.
Rafael Pereira, chefe-piloto da Chermo Alpha Avtosport, vem fazendo um bom campeonato e com o resultado nesta corrida, acaba de ocupar a terceira posição no campeonato de pilotos. Terminou em sétimo, ajudando sua equipe a disparar no já citado campeonato de construtores. Com certeza vai dificultar a vida dos adversários. Logo atrás, está Marcus Guimarães, que mostrou certo talento e conseguiu resultados medianos. O piloto da XT Racing terminou na oitava colocação, superando, inclusive, pilotos renomados, acostumados a participarem de competições no grupo. Infelizmente, nesta etapa, por descuido (ou talvez falta de experiência), cometeu muitos deslizes que acabaram por suspender o piloto da próxima etapa. Mas desconsiderando tal fato, o jovem possui um desempenho muito bom e não deve se abalar com isso, como o próprio piloto demonstrou.
O jovem Gabriel Vieira, uma promessa dentro da GTStage, foi o piloto que decepcionou nesta etapa. Terminou na nona colocação. A maioria dos pilotos sabe que este rival é acostumado a brigas pelo pódio. Não se engane por seu rendimento abaixo da média, é dos pilotos experientes que costumam dar resposta na pista. Gabriel divide os mesmos 42 pontos do campeonato de pilotos com Rafael Pereira. Já Thiago Prado teve uma noite infeliz, um dos prejudicados na largada, correu atrás do prejuízo, aproveitou falhas dos adversários e terminou em décimo. É dos pilotos que podem crescer e vem ganhando uns pontinhos de pilotos que vem ‘vacilando’.
Wellington Moura, outro estreante nos campeonatos da GTStage e também do OMFestival, é daqueles pilotos que precisamos ver mais para saber a que veio. Esforçado nos treinos pode vir a surpreender. Em sua estreia terminou na tímida décima primeira posição, e pode ver que os adversários são difíceis de serem alcançados.
Pedro A. Petry, da equipe "chefe" (a MRD), ainda segue com uma ficha completa de punições, impedindo com que ele avance na pontuação. Nesta corrida, buscou manter a concentração e ser constante para abocanhar uns pontos nos possíveis vacilos dos adversários, chegando a estar no top 3! Mas como diz o ditado, "a corrida só acaba quando termina" e o garoto ficou descontente pela décima segunda posição após erro estratégico e execução de uma terceira parada. Seu companheiro, Maciel Claudino, por vezes vem decepcionando, apesar de ser acostumado a ficar no meio do grid, o piloto não tem conseguido manter um bom ritmo. Desta vez acabou comentendo erros que acabaram  com a sua prórpia corrida. Ficou em décimo terceiro lugar. (DAMN!)


Gian Carvalho é outro piloto que costuma andar no pelotão intermediário, e disputando por vezes seu lugar no pódio não tem um bom começo de campeonato. No Round2, ficou apenas com o décimo quarto lugar.
Clayton estreou no OMFestival sem ter treinado, ou ter tido tempo de preparar o seu RS 4. O resultado foi um desempenho abaixo dos outros pilotos. Mas foi vitorioso por terminar a corrida levando com dignidade sua wagon até o final na décima quinta posição. Anderson da Silva, da DINOCO, foi o único que não conseguiu terminar a corrida. Teve problemas mecânicos e abandonou. Embora viesse lutando por posições na ponta suas quedas vêm prejudicando seu desempenho na tabela.

A próxima corrida é dia 23, no circuito mítico de Mount Panorama, por vezes, conhecido simplesmente por "Bathurst". Uma das novidades no grid desta vez será Nick Nagano, que optou por voltar às atividades a partir de agora e pode ser uma premissa durante todo o campeonato daqui em diante. O carro? TVR Tuscan Speed Six RM! Nos vemos lá!

RESULTADO DA CORRIDA
RANKING DE PILOTOS
RANKING DE EQUIPES

11 de ago. de 2014

OMFestival – Round1: Com o RS200, Otto Wilson vence em Trial Mountain

Gabriel Vieira (azul) e Otto Wilson (preto) são o destaque do round 1

A primeira etapa do OMFestival foi realizada neste sábado dia 09 de agosto de 2014, às 20:30 da noite. Dos inscritos, 11 pilotos compareceram a esta etapa em Trial Mountain com o Ford RS200 '84 com a potência original de 262 cavalos. No warm up, a briga começou boa pela melhor volta, sendo quebrada várias vezes por diferentes pilotos até Gabriel Vieira estabelecer o tempo de 1:35.460.
Às 21:20 foi iniciado o qualifying com duração de 6 minutos, tempo suficiente para que fossem completadas três voltas neste circuito. Gabriel Vieira, o "N1" da Oak Motorsport, cravou a pole position, seguido por Anderson da Silva, da DINOCO, e no terceiro post Otto Wilson, da russa Cherno Alpha Avtosport. Infelizmente, os tempos originais foram perdidos devido a nova queda da sala após o qualifying, assim como ocorreu na pre-season.

Assim que foi restabelecida, foram respeitadas as posições alcançadas anteriormente no qualifying, para que não houvesse maiores prejuízos aqueles que conquistaram o topo do grid.

Logo na largada, Otto assumiu a segunda posição e começou a perseguição com Gabriel, em um duelo que duraria por toda a corrida. Durante as primeiras voltas Otto permanecia neutro, esperando um erro ou a melhor chance de ultrapassar o piloto da Oak, que permanecia firme defendendo sua posição. Otto aproveitou uma escapada de Gabriel para inverter a situação que permaneceu assim por um bom período, já que o piloto da Cherno Alpha não cometia deslizes.
Gabriel escapa e Otto aproveita posição
  
Acima podemos ver os líderes no pit e no momento em que Gabriel cedeu a primeira posição a Otto. Enquanto a tensão entre eles só aumentava, no pelotão que vinha atrás o único que passou por momentos tranquilos foi Rafael Junio, que até metade da prova manteve a terceira colocação sem maiores complicações.

As três primeiras voltas da prova prejudicaram muitos pilotos. Logo na segunda volta, o jovem garoto Pedro A. Petry prensou Anderson na entrada do segundo túnel e, após a reta antecedente do curvão, prejudicou o adversário mais uma vez, o que lhe trouxe uma punição leve de (5 pontos), e uma média (10 pontos) pela reincidência.

Mas o inferno astral do piloto da DINOCO não acabou por aí  logo ao abrir a terceira volta, o carro de Anderson teve um lag (aquele efeito estilingue no qual parece que o carro fica preso e depois é disparado), no qual acertou Gian, Rafael Pereira e, posteriormente, Thiago Prado, tornando então uma situação até caótica. Por não se tratar de um incidente que o piloto pudesse evitar, já que até ali não havia apresentado nenhum lag, e  também, estar sem nenhum problema, foi aplicada apenas uma punição leve (5 pontos). 


Logo após esse incidente, Thiago, piloto da BOW, recolheu seu carro aos boxes por não ter condições de continuar. Rafael Pereira assumiu a quinta posição, Diego Costa na sexta colocação, e Maciel Claudino começaram a andar em um ritmo igual e esperavam uma oportunidade de ultrapassagem. Pedro, da MRD, na quarta colocação, cometeu alguns deslizes que permitiram a aproximação e posteriormente a ultrapassagem destes, embora tenha permanecido por um bom tempo tranquilo. Na volta de número 12 o motor do RS200 da equipe VEIGA RACING apresentou problemas e Diego  trouxe o carro aos boxes na sua corrida de estreia no OMFestival.

Ainda com um problema no câmbio Pedro da MRD na volta 20, e Anderson da DINOCO com problemas nos freios na volta 29 abandonaram.
Gian Carvalho, apesar dos problemas de seu carro depois do incidente, terminou na sétima posição. O piloto estreante, Marcus Guimarães, da XT Racing, mostra força dentro das condições em sua primeira corrida oficial, tendo um resultado razoável terminando na sexta colocação. Um bom começo para um novato. Já Maciel, líder da MRD, teve uma corrida discreta ficando em quinto.

Rafael Pereira lutou com seu xará Rafael Junio pela terceira posição, mas o piloto da DINOCO, única equipe que optou por duas paradas, levou a melhor e quadriculou em terceiro.

A partir da volta de número 25, Otto e Gabriel alternaram posições muitas vezes até que o piloto da Oak começou perder rendimento na volta 29 devido o desgaste dos pneus, e Otto, parceiro de Rafael Pereira, consolidou sua primeira vitória no OMFestival.

Entrevistas:

Primeiro lugar  Otto Wilson (CHERNO ALPHA AVTOSPORT)
Muito boa a corrida, mesmo estando em territorio totalmente estranho, não treinei, não gosto da pista, nunca usei esse carro antes, mas consegui a vitoria (suada).
Ah, agradeço pelo duelo, Gabriel. Fez a corrida valer a pena!
Segundo lugar – Gabriel Vieira (Oak Motorsport)
Corri todo bichado, com dores e etc. Mas não me impediu de fazer AQUELA (mas AQUELA MESMO) corrida com o Otto. Praticamente brigamos a corrida inteira, entre algumas pausas de distância para ambos os lados. Cedi a liderança pra ele por um erro bobo, e foi difícil demais alcançá-lo. Em suma, consegui ultrapassá-lo nos últimos minutos. Bem, não consegui manter. Otto foi bem mais eficiente e imprimiu um ritmo muito melhor Meus parabéns à ele e que a próxima corrida tenha a mesma emoção.
Terceiro lugar – Rafael Junio (DINOCO RACING TEAM)
Acho que a estratégia que eu e o Anderson fizemos foi boa, o problema é que eu errei muito, o que acabou me prejudicando na corrida.

4 de ago. de 2014

Velozes e estratégicos (ou não), esse é o resumo da pre-season OMFestival

A pre-season do OMFestival começou no cronograma correto. Os dez pilotos que confirmaram presença neste prólogo de campeonato às 20:00 da noite do último domingo faziam o warm up no Circuito de Red Bull Ring.

Sem problemas "de um piloto não ver outro", ou o famoso loading, parecia que tudo transcorreria tranquilamente. A primeira classificatória  ocorreu com dobradinha da DINOCO RACING TEAM. Na largada, logo quem tomou a primeira posição foi Gian Carvalho, da Oak Motorsport, terceiro colocado na classificatória. Mas, infelizmente os servidores do GT6 derrubaram a sala antes que fossem completadas duas voltas de corrida, sendo necessário a relargada.

Grid de largada da pre-season do OMFestival antes da relargada oficial
Com o imprevisto, os pilotos se reorganizaram o mais rápido possível, mesmo com a baixa de Antonio Félix, piloto assíduo de um grupo concorrente, que faz sua estreia em eventos oficiais da GTStage pela sua equipe, a Silver Speed Racing, que não pôde voltar a realinhar seu carro no grid. Foi dado o reinicio da classificatória com 15 minutos de atraso, e mais uma vez a DINOCO RACING TEAM fez dobradinha colocando Rafael Junio na pole position, com o tempo de 1:40.953, seguido por seu companheiro Anderson da Silva, com o tempo de 1:41.899. Na terceira colocação, Gian Carvalho, da Oak Motorsport, fez na casa de 1:42.304, seguido por Thiago Prado, da nova equipe BOW Motorsport, com 1:42.471 e fechando o time dos que escolheram sair de pneus esportivo macio.

Geovanne Ferreira, um dos campeões do último campeonato, se desligou da F&C TOTALSPORT RACING e decidiu coordenar seu projeto particular, a EXR, e fez "pole" dos pilotos que optaram por iniciar com os pneus esportivos duros, e largando na quinta colocação geral. O bragancense fez o tempo de 1:43.966 seguido por Maciel Claudino, que esse ano juntou-se à MRD, com o tempo de 1.44.676.

Rafael Pereira, da Cherno Alpha Avtosport, veio logo em seguida na sétima posição com 1:46.116. Seu companheiro de equipe, nada mais nada menos que Otto Wilson, quase conseguiu participar devido ao atraso com relargada – o que não aconteceu. Completando o grid, Pedro A. Petry, o novo parceiro de Maciel na MRD, com o tempo de 1:47.226, largou na oitava colocação, e o estreante em competições pela GRAN TURISMO STAGE, Marcus Guimarães, da XT Racing, fechou o grid com 1:48.188.

Anderson, da DINOCO, aproveitando-se do erro de Thiago, da BOW Motorsport
Briga pela segunda posição entre Anderson da Dinoco, e Gian da Oak Motorsport
Rafael Junio, o segundo piloto da DINOCO, nesta relargada, manteve a primeira posição e aproveitou a pista limpa para abrir distância dos adversários tendo uma corrida tranquila até as últimas voltas, na qual a estratégia foi decisiva tanto quanto pela habilidade dos pilotos.

Logo atrás do líder a briga nas primeiras dez voltas foi intensa e com muitas trocas de posição entre Anderson, Gian e Thiago Prado, que alternavam posições até a metade da prova. Enquanto que no pelotão dos que ficaram para trás com pneus esportivos duros, o veterano Geo e o novato Pedro cumpriam as regras dos compostos logo na primeira volta indo aos boxes, caindo para as últimas posições. Maciel tinha em mente a mesma estratégia dos pilotos, mas acabou esquecendo esse fator, devido aos problemas e reinicio da prova, e parando somente na segunda volta, prejudicando toda a sua campanha. O Shelby Series One da XT Racing veio aos boxes na terceira volta, assim como o Series One de Rafael Pereira, da Cherno Alpha Avtosport, na volta 4. Estes não parariam mais nos boxes, mas viram os 4 primeiros colocados abrirem grande vantagem, e o que restava a eles era batalhar para diminuir a diferença.

Enquanto isso, Anderson da Silva solidificava a segunda posição do que parecia inevitável, uma dobradinha da DINOCO RACING TEAM. Gian, da Oak, vinha tranquilo na terceira posição. Thiago, da BOW, via Geovanne da EXR no retrovisor após este tirar uma grande diferença, o piloto do projeto EXR foi muito mais rápido que todos no grid e cravou a melhor volta em 1:39.743. Geo ultrapassou o adversário na volta de número 11, e logo após perder a quarta colocação, Thiago comete um erro de estratégia indo aos boxes e colocando pneus esportes duros muito cedo, o que acabou fazendo o piloto parar novamente na volta 15 para colocar os pneus macios, o que o jogou para a última posição do grid.


E Geovanne, seguia sua perseguição aos três líderes, e os únicos que não haviam ido aos boxes ainda. Maciel Claudino se beneficiou dos erros estratégicos dos adversários e ocupava a quinta colocação no momento. Pedro A. Petry segurou por um bom tempo Rafael Pereira, mas não resistiu a experiência do já veterano piloto da GTS. Quando o curitibano Gian fez sua parada para troca de composto, Geovanne e Maciel levaram vantagem ao terem parado muito antes. Gian Carvalho optou por pneus duros e ainda passaria por pressão de Rafael e Pedro respectivamente, que foi decidida na última curva na última volta da pre-season em Red Bull Ring, no qual o único piloto da Cherno Alpha Motorsport presente,levou a melhor terminando na quinta colocação. Gian ainda teve que segurar o garoto da MRD para garantir a sexta colocação  a diferença entre os dois foi de apenas 0.130 milésimos.

Rafael era líder sem nenhum problema. Anderson ocupou a segunda posição por cerca de dez voltas e os dois foram aos boxes faltando uma volta para o fim da corrida. Geovanne já havia tirado a diferença necessária para ultrapassá-los enquanto trocavam para os compostos duros para o cumprimento das regras, o que levou  o piloto da EXR a vitória. Geo teve a estratégia e desempenhos perfeitos na pre-season do OMFestival. O piloto Rafael Junio ficou em segundo lugar com seu desempenho que promete dar muito trabalho e Anderson da Silva, seu companheiro de equipe da DINOCO, completou o pódio.

RESULTADO DO PRE-SEASON AQUI

2 de ago. de 2014

SUPER GTS – Thiago Prado consegue façanha e vence o extra em Daytona pela GT500


Foi realizado no dia 02/08, por volta das 21h40, a corrida extracampeonato do 2014 SUPER GTS, evento especial conhecido como ROAD FOR DAYTONA e que teve como vencedores Thiago Prado (#14 Cooper 14 GT-R) e Geovanne Ferreira (#89 LEXUS TOTALSPORT IS350).

Deu tudo errado para que a realização do evento fosse feita de modo pacífico. No qualifying, ao menos os que compareceram foram capazes de fazer seus tempos normalmente, até que por ironia do destino, mais da metade do grid "quebra" e ficam sem rumo para a segunda sessão, que foi completamente cancelada após o ocorrido. Na corrida, com certa similaridade, o problema de um dos pilotos favoritos desse evento causou um atraso enorme e Nick Nagano, já com nome feito na GT500, descontinuou depois de várias tentativas de alinhar o #3 NAG-R HSV-010 no grid para a Race 1 sem sucesso. A corrida foi encurtada para 20 minutos, ao invés de 30 minutos originais, contando a formation lap.

Foram onze confirmações oficiais, reduzido para oito no starting grid e, por fim, sete, quando Rafael Pereira não conseguiu sair do lugar e teve seu carro imediatamente retirado. Restou ao grid da SUPER GTS alinhar – apenas – três carros na GT500 (#4 Lightning McQueen SC430, #14 Cooper 14 GT-R e #99 TOTALSPORT NISMO GT-R) e quatro na GT300 (#12 Cooper 12 RX-7, #77 NoBreaks M3 GT2, #89 LEXUS TOTALSPORT IS350 e #85 Oak GoPro Gathers Mégane). Essa é a pior baixa da história do campeonato.


A largada da GT500 fora tranquila. Anderson da Silva conseguiu largar na primeira posição em consequência das ausências, mas não durou mais que uma volta e o SC430 foi nocauteado logo no início pela dupla de GT-R's: Otto e Thiago. O #4 Lightning McQueen SC430 ainda teve que aturar uma baita escapada de pista, já na terceira colocação, distanciando-se ainda mais dos primeiros colocados.

A briga pela primeira posição tornou-se acirrada mesmo sem Anderson estando próximo. Mas Otto, quatro voltas depois da largada, abandonou e entregou o primeiro lugar para Thiago Prado, prestes a conquistar uma façanha: a vitória inesperada. 

Sem muito esforço do piloto da BRABHAM TEAM (tá bom... com alguns erros que direcionaram o GT-R roxo para a grama) conquistou a vitória "zebrada", onde de quatro GT500 confirmados, apenas dois conseguiram completar a prova.


Enquanto isso, na GT300, folga total para Geovanne Ferreira, já campeão da GT300, não poderia encerrar a temporada melhor e se saiu vitorioso desta corrida morga, 30 segundos à frente de Pedro A. Petry, que também conseguiu a dita façanha nesta classe: um honroso segundo lugar com sua #77 NoBreaks M3 GT2. Mas o piloto bávaro não teve sossego algum, pois desde o início da corrida, foi perseguido pelo extremamente rápido #85 Oak GoPro Gathers Mégane de Gian Carvalho, que leva o terceiro lugar.  

Com um desempenho não tão correspondente às expectativas, Maciel Claudino viu seu parceiro de equipe vencer, mas também teve que olhar pra si mesmo e se conformar com a última posição da classe e da corrida.

Estava programado para que houvesse mais uma corrida, mas, por ordens da organização, a mesma foi cancelada e os resultados limitam-se apenas pela Race 1. O grid inverso fica para ano que vem e o SUPER GTS se despede de 2014 com uma mistura de sentimentos: felicidade por encerrar um baita campeonato de Autumn Ring à Motegi, mas também de tristeza, por presenciar a melancólica corrida de Daytona, vivenciada de zebras e alguns poucos azares.


Será feito um post de agradecimentos ainda hoje.