O mito está de volta. A corrida foi realizada em Daytona – percurso de estrada – no dia 6 de dezembro e, sem novidades, Lucas Furlan voltou ao topo de uma corrida após dois meses sem correr oficialmente.
Lucas Furlan não teve muito sossego com sua Audi RS 4 no início da prova. Vencedor da primeira etapa do SWC3, Nick Nagano pressionou seu antigo rival no limite. O resultado foi um espetáculo de trocas de posições, mas que durou pouco tempo devido a uma escapada da RS 4 da NAG-R, na chicane que corta o resto da parte oval. Enquanto isso, atrás dos dois mais experientes pilotos presentes, os Dinoco's Anderson da Silva e Rafael Junio tentavam chegar o mais próximo possível dos dois.
Com o erro de Nick Nagano, Lucas Furlan abriu uma larga vantagem de aproximadamente sete segundos e Rafael Junio acabou tomando o segundo lugar do japonês. Duas voltas depois, já com 10 segundos de diferença pro primeiro colocado, Nick Nagano foi o primeiro a parar na corrida, numa clássica estratégia de ganhar tempo dos rivais enquanto voltar na pista com pneus melhores, mas um atraso inusitado acabou rendendo alguns segundos de desvantagem ao piloto nipo-brasileiro, vendo sua corrida ser duramente prejudicada e se encontrando na 13ª colocação.
Enquanto isso, Rafael Junio seguia a procura de Lucas, já distante, no mesmo nível trabalhado em Trial Mountain. O #42 da Dinoco acabou parando logo depois. Anderson estava logo atrás, mas estava sendo ameaçado por Gian Carvalho, numa performance considerável até então.
Após todas as primeiras paradas de seus maiores rivais, Lucas Furlan foi o último a parar no primeiro stint. E mesmo assim, voltou na liderança, devido ao atraso de Nick Nagano e a distância considerável acima de Rafael Junio. Só lhe restava caminhar tranquilamente percorrer o traçado sem erros e com acerto na estratégia. E não foi diferente.
Duas paradas foram o suficiente para que Lucas Furlan terminasse a prova em mais de um minuto de vantagem pro segundo colocado, que acabou sendo Rafael Junio, beneficiado por um erro de estratégia de Nick Nagano. Mas ambos pararam três vezes.
Na última volta, Gian Carvalho estava tranquilamente na terceira colocação, quando Nick, que acabará de trocar os pneus, não teve escolha a não ser lutar pelo top 3 e foi a caça do único piloto da Oak presente. Gian teve seu terceiro lugar rompido após Nick ficar lado a lado com ele à poucos metros da quadriculada, mas sem dúvida esta foi a chegada mais impressionante do grid.
As baixas ficam por conta de Clayton Nemezio, Maciel Claudino e Marcus Guimarães, na sequência. Os incidentes e punições são de João Matheus, estreante na prova e nas competições da GTS, que pisou na bola ao prejudicar Pedro A. Petry em duas oportunidades, resultando em um atraso de 40 segundos do resultado final.
A Dinoco, com o segundo lugar de Rafael Junio e mesmo com a má qualificação de Anderson da Silva (terminado em sétimo), segue na liderança com 62 pontos. A NAG-R tem dois pilotos, mas somente um deles está ativo por enquanto e mesmo assim segue na segunda colocação. A MRD subiu pra terceira colocação, com o o quinto lugar de Pedro A. Petry e o pesar abandono de Maciel. Lucas Furlan ocupa a quinta colocação nas equipes.
A Dinoco, com o segundo lugar de Rafael Junio e mesmo com a má qualificação de Anderson da Silva (terminado em sétimo), segue na liderança com 62 pontos. A NAG-R tem dois pilotos, mas somente um deles está ativo por enquanto e mesmo assim segue na segunda colocação. A MRD subiu pra terceira colocação, com o o quinto lugar de Pedro A. Petry e o pesar abandono de Maciel. Lucas Furlan ocupa a quinta colocação nas equipes.
Nos pilotos, Nick Nagano segue lider com 43, mas muito próximo está Rafael Junio, com 35, seguido por Anderson, com 27. Furlan está em quarto e, apesar de não ser piloto titular do campeonato, é uma ameaça a todos os três mais bem colocados daqui pra frente.
INTERVIEW
Lucas Furlan (Furlan Performance Racing, #5), primeiro lugar
"Eu não tenho muito o que falar, tava aqui de boa em casa sem nada pra fazer até que lembrei do campeonato que tava rolando. Fui visitar pra ver com qual carro era e o horário da corrida, quando vi que eu tinha o carro já acertado pois recentemente no ultimo campeonato usei o carro da corrida de hoje, e vi que o horário tava em cima da hora e talvez fosse possível correr decidi correr, sem treino e meio desajeitado com o jogo pois não jogo mais como antigamente jogava parti pro tudo ou nada e por sorte fui muito bem. Graças ao carro que estava muito bem acertado e a estratégia de pit que foi certinha deu pra ir bem..."
Rafael Junio (Dinoco Racing Team, #42), segundo lugar
"Segundo, melhor resultado jogando aqui com a galera da GTS, mas essa corrida eu disputei posição só no final, mas com uma diferença, eu imagino, de pneus imensa. Então nem foi bem uma disputa, fiquei em segundo porque errei menos e porque mantive regularidade, o Furlan né, da nem pra falar porque ele é viciado. E outra, o legal foi ver eu sem gasolina, e eu já esperando o terceiro lugar porque o Nagano estava logo atrás, mas eu ri quando ele também precisou entrar nos boxes."
Nick Nagano (NAG-R, #3), terceiro lugar
"Gostei do final. Side by side com o Gian Carvalho pela disputa do terceiro lugar até a linha de chegada, mas de verdade mesmo, eu estou muito decepcionado por cometer tantos erros na pista. O Audi RS4 é uma wagon que todos os pilotos deveriam pilotar ao menos uma vez na vida, mas faltou "familiarização" da minha parte. Se tivesse me esforçado um pouco mais acho (ACHO, porque não dá pra subestimar ninguém, especialmente quando é o Furlan) que poderia ir mais longe do que fui. Até dei trabalho no começo mas não foi o suficiente graças a um de vários erros bestas que quero apenas esquecer. But hey, é bem melhor do que ter abandonado, então vou ficar tranquilo. Ainda há quatro corridas. Seja bem-vindo de volta, Lucas Furlan. E Geovanne Ferreira, quero te ver na próxima. Tamo junto."
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