Enfim, acabou mais um campeonato aqui no grupo - mais precisamente, um campeonato pra lá de especial. Pela primeira vez na história, a GTStage decidiu inovar, fugiu de todos os padrões possíveis e integrou um método nunca antes visto, baseando-se de forma completamente fiel ao jogo em questão, que estava recebendo a devida homenagem: tratava-se de Ridge Racer Type 4 (para os mais chegados, R4), que está completando 20 anos de lançamento. A ideia acabou sendo imposta por um de nossos administradores, na qual é fã de carteirinha do game e da série da NAMCO.
TEASER DO CAMPEONATO (VALEU, PEDRO GOMES!):
Para esta bela homenagem, foi decidido que o campeonato não contaria com os métodos já conhecidos, como por exemplo, teve abstenção do Qualifying (feito apenas na primeira etapa), duas corridas em circuitos distintos no mesmo dia e também, equipes e pilotos selecionados por sorteio...
Mas, acreditamos que, o que mais influenciou no quesito “diferença”, foi a adaptação de quase todas as classes presentes no GT Sport, representando cada equipe, por cada carro devidamente selecionado. No game original, era possível escolher qual equipe pretendia defender. Em seguida, você escolhia qual marca/montadora que queria ter apoio para fornecer os bólidos! Em dezembro de 2018, foi revelado o primeiro teaser do campeonato, indicando, de cara, que iria ser um tributo ao game - a sacada não foi das mais espertas, uma vez que a surpresa acabou sendo “entregue” para os pilotos. No entanto, depois de quase um mês sem novidades, apareceram as primeiras fotos dos primeiros carros selecionados para serem representados no campeonato. Tratava-se de todos os carros do “1st Heat” - a primeira fase que você corre no R4. Aqui no GT Sport, o papel foi interpretado por carros Ferrari F40, Porsche 911GT3 996, Dodge Viper GTS e a Lamborghini Diablo, nas respectivas equipes: Racing Team Solvalou (RTS), Pac Racing Club (PRC), Dig Racing Team (DRT) e Micro Mouse Mappy (MMM). Depois do primeiro teaser, foi revelada aos poucos a lista completa. Como dito anteriormente, tudo isso foi um contexto totalmente fora do que a GTStage está acostumada.
Os pilotos inscritos foram todos sorteados e selecionados à sua devida equipe. A RTS, por exemplo, contou com Geovanne Ferreira e Nick Nagano, pela primeira vez correndo juntos em uma mesma equipe (depois de anos de rivalidade), além de Fernando Xavier integrando a equipe italiana.
A DRT teve uma equipe forte representada por Alexandre “Juninho” Júnior, Pedro Petry e Lucas Furlan. Dois desses pilotos são constantemente vistos no pódio.
Duas semanas depois, mais duas corridas foram feitas no cronograma do Final GP: “Brightest Nite” e “Heaven and Hell”, interpretadas respectivamente por Tokyo South Outer Loop e Circuit Saint Croix B. Nas duas corridas, não sobrou pra ninguém, foi o dia em que Wagner Maurente “smashou” a concorrência, se tornando campeão automaticamente ao vencer as duas corridas e, claro, foi o principal responsável por levar a disputa de equipes até a final, uma semana depois. Infelizmente, esta parte do Final GP foi, até então, a mais esvaziada do campeonato (com apenas 7 pilotos correndo).
Bastou a presença da RTS deixar a equipe automaticamente com status de campeã: foram 3 carros inscritos nesta corrida, contra apenas 1 da PRC. Embora a DRT não tivesse chance alguma de triunfar nas equipes, eis que Pedro Petry, enquanto que seu companheiro de equipe (Juninho) acabava abandonando no meio da corrida, colocou as mãos na taça da vitória da corrida final, vencendo pela primeira vez oficialmente na GTStage - e dando mais uma vitória ao time americano.
Como a maioria pôde notar, apesar dos teasers, e da aposta ousada em fazer um campeonato 100% referencia a um clássico cult do PlayStation, o RRR GTStage não atendeu às expectativas. O campeonato em si, foi bastante trabalhoso para organizar e montar. Além disso, não são todos que jogaram o clássico da NAMCO, passando a ser uma direção de nicho total. Muitos pilotos apenas correram por pura camaradagem - o que, de fato, foi bom. No entanto, logo após o 1st Heat, ficou escancarado o baixo interesse e azar que inclusive resultou em uma punição bastante chata na quarta corrida do campeonato. Ao entrar no Final GP, mesmo com um razoável grid em Suzuka, a coisa simplesmente desandou e o campeonato encerrou apenas com 6-7 pilotos correndo. Dado ao fato de que muitos também não conseguiram correr por compromisso pessoal, outros não correram por falta de interesse e de empatia tanto quanto ao game original (R4), quanto ao “game ferramenta”, o GT Sport. Foram cerca de seis longos meses de preparo antes da competição se concretizar, e mais quatro só pra abrigar o campeonato no calendário da GTStage. Claro, o resultado não agradou em nada a organização. Embora haja dever de cumprimento, infelizmente o RRR GTStage acabou se tornando único e inesquecível, no bom e no mal sentido. Pra quem participou do campeonato e gostou da proposta, sinta-se feliz de ter feito parte disso. E, sinta-se completamente triste por esta ser a primeira e única temporada do RRR GTStage da história. Não haverá segunda temporada... Um total de 18 pessoas diferentes alinharam no grid. 3 equipes e 5 pilotos diferentes acabaram vencedores de alguma etapa. Wagner Maurente (PRC) conquistou o título de pilotos merecidamente, enquanto que a squadra corsa Racing Team Solvalou (RTS) tornaram-se campeões entre as equipes participantes. Cerca de 16 carros foram utilizados, em mais de 30 combinações de numeração e livery. Um trampo do caralho! Mas enfim, o dever foi cumprido! Em nome da organização da GTStage, meu muito obrigado por ter participado disto e por continuar mantendo esse ambiente vivo.
- ARQUIVO COMPLETO DO CAMPEONATO Mais competições virão, podem apostar!
Mas, acreditamos que, o que mais influenciou no quesito “diferença”, foi a adaptação de quase todas as classes presentes no GT Sport, representando cada equipe, por cada carro devidamente selecionado. No game original, era possível escolher qual equipe pretendia defender. Em seguida, você escolhia qual marca/montadora que queria ter apoio para fornecer os bólidos! Em dezembro de 2018, foi revelado o primeiro teaser do campeonato, indicando, de cara, que iria ser um tributo ao game - a sacada não foi das mais espertas, uma vez que a surpresa acabou sendo “entregue” para os pilotos. No entanto, depois de quase um mês sem novidades, apareceram as primeiras fotos dos primeiros carros selecionados para serem representados no campeonato. Tratava-se de todos os carros do “1st Heat” - a primeira fase que você corre no R4. Aqui no GT Sport, o papel foi interpretado por carros Ferrari F40, Porsche 911GT3 996, Dodge Viper GTS e a Lamborghini Diablo, nas respectivas equipes: Racing Team Solvalou (RTS), Pac Racing Club (PRC), Dig Racing Team (DRT) e Micro Mouse Mappy (MMM). Depois do primeiro teaser, foi revelada aos poucos a lista completa. Como dito anteriormente, tudo isso foi um contexto totalmente fora do que a GTStage está acostumada.
Os pilotos inscritos foram todos sorteados e selecionados à sua devida equipe. A RTS, por exemplo, contou com Geovanne Ferreira e Nick Nagano, pela primeira vez correndo juntos em uma mesma equipe (depois de anos de rivalidade), além de Fernando Xavier integrando a equipe italiana.
A DRT teve uma equipe forte representada por Alexandre “Juninho” Júnior, Pedro Petry e Lucas Furlan. Dois desses pilotos são constantemente vistos no pódio.
A PRC - cotada como a favorita desde o princípio - teve uma invejável lista de pilotos contratados: Julio Molchan, Jordy Vaniel, Pedro Gomes e Wagner Maurente! Nos primeiros dias do campeonato, a PRC foi a única com quatro pilotos.
Já a MMM teve como pilotos inicias o americano aleatório Mikhail Jackson, o riquinho Thiago Prado, e o fotógrafo e corredor de rua (interpretar na forma não-automotiva) Gian Carvalho. Que trio do barulho, não?
A primeira e a segunda etapa fizeram parte do 1st Heat, e aconteceram respectivamente em Tokyo Expressway Central e Dragon Trail. A PRC teve um dia conturbado ao descontentar-se com seu Porsche 996 GT3, mas conseguiram pódio na primeira corrida, com Wagner Maurente vencendo e Jordy Vaniel em terceiro - sob pressão da DRT, que terminou a prova com um carro em segundo (Juninho). No entanto, na etapa de Dragon Trail (interpretando Wonderhill do game original) a RTS deu o troco na equipe japonesa, com a vitória de Geovanne. O melhor da DRT nesta corrida foi, novamente, um segundo lugar.
Foi definida então a grande batalha entre Solvalou e Pac-Man no ranking de equipes. Além disso, mais 3 pilotos foram inscritos posteriormente (Alexander, Mohamed Raafat e Zed Richfield), distribuídos para cada uma das equipes que tinha um line-up de 3 pilotos, todas passando a ter 4 pilotos no total.
No 2nd Heat, a DRT, com seu belíssimo Viper GTS Gr.4, foi muito bem administrada e conduzida por Alexandre Júnior, vencendo a primeira em “Edge of the Earth” (interpretado por Tokyo East Outer Loop). Seu companheiro de equipe, Pedro Petry, conseguiu expandir a pontuação da equipe azul, conhecida pelo desastroso retorno financeiro no game original.
Na “Out of Blue” (interpretada por Tokyo South Inner Loop), a RTS comandou a primeira parte, mas logo veio perdendo rendimento volta após volta. Juninho, vencedor da Edge of the Earth, nesta corrida, teve problemas com um dos pilotos da MMM, resultando em um descontentamento durante a corrida e consequentemente uma batida proposital que jogou o Citroen GT #86 da equipe adversária pra fora do percurso principal. A manobra foi investigada por quase 3 horas, e foi decidido que o piloto da DRT fosse punido em 25 segundos, além de largar na última posição da próxima corrida.
A sorte que Juninho teve, foi do rapaz da MMM (que não vamos mencionar por motivos copyright frescura) ter sido punido também, na mesma corrida, por um incidente envolvendo um dos carros da PRC, que perdeu controle depois de um contato com o carro francês no início da prova. A punição de ambos fez com que Juninho, ainda sim, terminasse na frente do piloto da MMM.
A PRC, devido à punição dada ao piloto da DRT na última corrida do 2nd Heat, acabou com a mão na taça, entregue às mãos de Wagner Maurente, a bordo do PRC NSX #78, clamando a segunda do piloto e o único a fazer tal feito até então. Em contrapartida, a RTS ampliou sua liderança ao carimbar dois pódios seguidos.
No terceiro “Heat”, oficialmente chamado de Final GP, vimos uma inesperada atuação de um dos novos pilotos da RTS: tratava-se de Zed Richfield, britânico que acabava de fazer sua estreia não só no campeonato, como também na GTStage. O piloto foi autor de uma “hat-trick”, consistindo em pódio, best lap e vitoria. Nesta corrida, que foi disputada em Suzuka East Course (interpretando Phantomile), houve bastante troca de posições entre pilotos e equipes, além de ser o pior desempenho da RTS (mesmo que tenha levado a vitória) ao ter dois pilotos terminando nas últimas posições. A MMM fazia sua melhor corrida, com um dos dois carros presentes terminando no pódio. Juninho tornou-se notório nesta corrida ao ser o único abandono depois de apenas 10 minutos de prova.
Duas semanas depois, mais duas corridas foram feitas no cronograma do Final GP: “Brightest Nite” e “Heaven and Hell”, interpretadas respectivamente por Tokyo South Outer Loop e Circuit Saint Croix B. Nas duas corridas, não sobrou pra ninguém, foi o dia em que Wagner Maurente “smashou” a concorrência, se tornando campeão automaticamente ao vencer as duas corridas e, claro, foi o principal responsável por levar a disputa de equipes até a final, uma semana depois. Infelizmente, esta parte do Final GP foi, até então, a mais esvaziada do campeonato (com apenas 7 pilotos correndo).
Chegando na última etapa do campeonato, disputada em Blue Moon Speedway, interpretando a final do R4, conhecida como “Shooting Hoops” - a corrida que define o game original, feita no calendário interno de 31/12/1999, última data daquele ano, disputada com protótipos e onde fica conhecido o então coroado(a) do Real Racing Roots. Como o campeão de pilotos foi definido já na penúltima etapa do RRR GTStage, bastava saber quem se tornaria campeão entre as equipes, disputada internamente entre PRC e RTS.
Bastou a presença da RTS deixar a equipe automaticamente com status de campeã: foram 3 carros inscritos nesta corrida, contra apenas 1 da PRC. Embora a DRT não tivesse chance alguma de triunfar nas equipes, eis que Pedro Petry, enquanto que seu companheiro de equipe (Juninho) acabava abandonando no meio da corrida, colocou as mãos na taça da vitória da corrida final, vencendo pela primeira vez oficialmente na GTStage - e dando mais uma vitória ao time americano.
Automaticamente, a RTS já conquistava o campeonato na final, sem muito alarde, e sem comemoração, também.
E isto foi o lado ruim do campeonato...
ANÁLISE GERAL APÓS O ENCERRAMENTO DO RRR GTSTAGE
Como a maioria pôde notar, apesar dos teasers, e da aposta ousada em fazer um campeonato 100% referencia a um clássico cult do PlayStation, o RRR GTStage não atendeu às expectativas. O campeonato em si, foi bastante trabalhoso para organizar e montar. Além disso, não são todos que jogaram o clássico da NAMCO, passando a ser uma direção de nicho total. Muitos pilotos apenas correram por pura camaradagem - o que, de fato, foi bom. No entanto, logo após o 1st Heat, ficou escancarado o baixo interesse e azar que inclusive resultou em uma punição bastante chata na quarta corrida do campeonato. Ao entrar no Final GP, mesmo com um razoável grid em Suzuka, a coisa simplesmente desandou e o campeonato encerrou apenas com 6-7 pilotos correndo. Dado ao fato de que muitos também não conseguiram correr por compromisso pessoal, outros não correram por falta de interesse e de empatia tanto quanto ao game original (R4), quanto ao “game ferramenta”, o GT Sport. Foram cerca de seis longos meses de preparo antes da competição se concretizar, e mais quatro só pra abrigar o campeonato no calendário da GTStage. Claro, o resultado não agradou em nada a organização. Embora haja dever de cumprimento, infelizmente o RRR GTStage acabou se tornando único e inesquecível, no bom e no mal sentido. Pra quem participou do campeonato e gostou da proposta, sinta-se feliz de ter feito parte disso. E, sinta-se completamente triste por esta ser a primeira e única temporada do RRR GTStage da história. Não haverá segunda temporada... Um total de 18 pessoas diferentes alinharam no grid. 3 equipes e 5 pilotos diferentes acabaram vencedores de alguma etapa. Wagner Maurente (PRC) conquistou o título de pilotos merecidamente, enquanto que a squadra corsa Racing Team Solvalou (RTS) tornaram-se campeões entre as equipes participantes. Cerca de 16 carros foram utilizados, em mais de 30 combinações de numeração e livery. Um trampo do caralho! Mas enfim, o dever foi cumprido! Em nome da organização da GTStage, meu muito obrigado por ter participado disto e por continuar mantendo esse ambiente vivo.
- ARQUIVO COMPLETO DO CAMPEONATO Mais competições virão, podem apostar!
Mas antes... Bora um racha depois do almoço? Eu te faço você respeitar, resolveremos isso como entusiastas adultos! A primeira Adesivagem é cortesia...